Na manha de hoje (2/5) cerca de 300 (trezentos) trabalhadores/as do dos diversos movimentos sociais rural e urbano tomaram conta de Propriá para protestar quanto ao descaso que esta vivenciando a população da região.
Com paradas estratégicas, os trabalhadores disseram em frente da sub-sede da CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) que repudiam o descaso vivenciado pelos rizicultores dos Perímetros da Companhia no Baixo, canais sucateados, assistência técnica insuficiente, estradas danificadas, agricultores perdendo seu lote na justiça, e o mas grave que a sede da CODEVASF seja instalada no Baixo, porque a Companhia em Alagoas sua sede é instalada em Penedo e em Sergipe fica em Aracaju?
Em outro ponto da cidade, frente à prefeitura municipal de Propriá, os trabalhadores exigiram de todos os prefeitos do Baixo São Francisco transparência com o dinheiro publico, discutam o PPA, (Planejamento Plurianual), LOA (Lei Orçamentária Anual) com o povo, cobraram ainda que os executivos de condições de trabalho aos homens e mulheres do campo, com uma equipe técnica que discutam com a base, que pensem na comercialização dos seus produtos via PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), pensem em subsídios para garantir uma boa produção e sobre tudo dêem visibilidade as Secretarias municipal de agricultura, pois as mesmas fazem vergonha aos nossos Municípios. Outro pedido de providencias foi o descaso dos gestores com seus funcionários, escolas sem a mínima estrutura, sem equipe de apoio sobretudo as do estado, alunos se quer assistir aula em um ambiente limpo os mesmos tem que limpar as salas e os banheiros, isso é uma vergonha Marcelo Deda.
Em frente ao BNB (Banco do Nordeste Brasileiro) os trabalhares pediram agilidade nas negociações das dividas, sobretudo dos rizicultores, pois os mesmos estão perdendo seus lotes na justiça. Agradeceram a iniciativa dos deputados que ouviram o clamor dos rizicultores em agendar audiência com a ministra da Casa Civil.
Os manifestantes pararam em frente a EMDAGRO (Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe) e pediram uma política agrária voltada a agricultura familiar, uma assistência técnica de qualidade, e que o secretaria Estadual de Agricultura irriga 10.000 (dez mil) hectares de terra e da ao agronegócio da cana de açúcar beneficiando apenas usineiros, enquanto isso temos diversas centena de acampados Sem Terra reivindicando um pedacinho de terra, será que José Macedo não percebe que esta favorecendo exclusivamente o agronegócio?
Os Trabalhadores apresentaram também os deputados Federal de Sergipe que votaram dela devastação ambiental e da anistia dos desmatadores foram eles: Laércio Oliveira, Pastor Heleno Silva, Valadares Filho, Andre Moura, Mendonça Prado e Almeida Lima.
Por Petrônio da Silva