Hoje (13) equipe do ADEMA (Administração Estadual do Meio Ambiente) acompanhada do Servido do INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) fizeram uma visita a fazenda Atalho/Curimatãs com o objetivo de conceder a licença ambiental para criação do projeto de Assentamento.
O assessor Técnico do Território do Baixo São Francisco disse que essa fazenda tem uma potencialidade grande para que as famílias que estão na área sobrevivam dignamente. “Essa fazenda tem condições de melhorar o coqueiral, replantando-os uma espécie viável e que tenha capacidade de produzir e resistente a pragas, desenvolver a apicultura, melancia, cajueiro, abacaxi, batata doce, criação de aves, gado, portanto atividades que garanta a sobrevivência das famílias não irão faltar”, disse Petrônio.
O técnico da ADEMA o Sr. Ítalo questionou “o coqueiral ser muito antigo, inviabilizando a sobrevivência das famílias através daquela atividade, comentou.
O servidor do INCRA esclareceu que “o objetivo da produção hoje não depende das famílias, ate porque se o coqueiral estivesse perfeito certeza a vitoria do INCRA não seria improdutiva, mas quando criar o PA (Projeto de Assentamento) as famílias devem organizar a produção”, frisou André Bonfim.
Para os beneficiários de fazenda que acompanhou o percurso da equipe, “quando chegamos aqui o mato estava tomando conta, os coqueiros estavam morrendo no mato” disse Feliz.
O assentado José Wilson disse que as famílias têm trabalhado bastante para deixar a fazendo limpa como esta agora “todas as semanas fazemos um mutirão, limpamos os coqueiros que resistiram o abandono, consertamos as cercas e ainda construímos roças que tem de tudo, batata, mandioca, melancia, feijão de corda e feijão que não esta melhor por ter sido comido pelo gado que ainda esta na fazenda e das vizinhanças que entram pela falta de cerca,” disse cabisbaixo José.
A técnica do órgão ambiental Val relatou que “quando estive aqui em outra ocasião, a fazenda era coberta por mato e casca de coco, hoje visivelmente percebo a fazenda limpa, a diferença e grande”, concluiu.
A técnico da ADEMA Francisco esclareceu que “essa fazenda tem APP (Áreas de Preservação Permanente) intocável, e isso deve-se ser levado em conta” argumentou.
José Wilson disse que “já foi orientado pelo INCRA e por lideranças do MST (Movimento Sem Terra), portanto as famílias estão cientes, mas gostaria que vocês fossem visitar nossa roça que fizemos sem orientações técnicas no final do ano passado” concluiu.
Na roça foi-se constatado diversos produtos entre eles a melancia, batata, feijão de corda, milho, macaxeira, entre outros.
A Redação.